Deste lugar cibernético que ninguém visita - e que eu mesma frequento menos do que deveria - gostaria de fazer algo mais interessante, mais divertido. Pelo menos pra mim, que sou a dona da pocilga até que me despejem.
Toda vez que penso coisas boas pra escrever elas me fogem, dada a impossibilidade de escrever no momento em que pensei ou outro similar. Assim, o blog se compadece e tem que se contentar com declarações e textos muito mais burocráticos, pensados e chatóides do que eles deveriam ser... enfim, coisas....
Sei apenas que, após completar 25, estou tentando mergulhar num esforço de transformação. Eu, Wanessa Camargo, Sandiléia, Irislene, Winnits, todas se reinventando... Só que a delas sai na capa da Caras, do Ego, paga assessoria de imprensa, negocia notinha em jornal... A minha tem que ser gratuita porque não famosa, escrita a próprio punho porque pobreta e publicada em blog porque preocupada com o meio-ambiente.
Dia desses, ouvi/li alguém dizendo: "ser você mesmo não é ser igual o tempo todo" e achei legal pacas. Era algo assim... apesar da citação capenga, dá pra entender o sentido. Essa singela frase fez alguma coisa piscar aqui dentro da caixola, que me impulsiona a tentar o novo, a experimentar ousar, coisa que não fiz muuuuito durante as últimas duas décadas e meia.
A transformação, a mudança, não precisa ser da noite pro dia, num piscar de olhos, num estalar de dedos, num pufft... desde que aconteça. E tb não precisa ser preto no branco, nem só profunda, nem só aparente. Desde que aconteça. Que seja como a transição para o regime democrático, lenta, gradual e sei lá o quê.
Agora, por exemplo, quem me encontrar na rua pode até conseguir perceber que estou querendo comprar uma bota bonita, num esforço de usar este item que eu acho o máximo e que nunca me caiu tão bem assim. Mas não vão perceber se mudei por dentro, porque ninguém percebe nada a partir de um "tudo bem?" ou da ausência dele.
Aliás, isso é também fruto dessa vontade de mudança, uma postura de parar de julgar e condenar antecipadamente. Let people be. Let me be. Let everyone be.
Mantra.
É mais ou menos por aí.
No final do segundo quarto, espero olhar pra trás e ficar satisfeita. Ao final deste, já fiquei com umas coisas, meio com o pé atrás com outras. Mas isso é normal. São os vinte e poucos e estou dentro da curva.

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